Diariamente, somos envoltos de
perguntas com as quais, muitas vezes, não sabemos como agir diante de tais
fatos. Neste momento, ficamos com receio em cometer erros. Imersos numa dúvida
constante começamos a nos perguntar. Abrimos a “caixa de ferramentas” interior
e procuramos aquela lembrança crucial. Aquela experiência que, de uma forma ou
outra, em algum momento, marcou-nos para a vida toda. Contudo, somos
surpreendidos, pois agora não sabemos qual ação tomar. E agora, o que fazer?
Por que não, ler...?
O conhecimento sobre algo, seja
ele correto ou equivocado, é a construção única de ideias e experiências que
cultivamos ao longo da existência. É a visão individual acerca dela que nos condicionou sermos humanos. Assim, o conhecimento de um indivíduo
diante de um fato, pode ser diferente do conhecimento de outro indivíduo
perante a mesma situação. Mas, independentemente de certo ou errado, não
podemos ignorar que ambos são conhecimentos.
A plenitude dessa vasta noção de
conhecer permite-nos transmiti-lo de diversas formas, seja falando,
gesticulando, escrevendo... Nosso corpo involuntariamente comunica-se e,
portanto, absorve conhecimento.
Mas como fazer com que essa construção intelectual fique marcada para a posteridade? Escrevendo...? Vale-se ressaltar aqui que Sócrates, o maior sábio da Filosofia, nunca escreveu nada (aliás, era totalmente contra a escrita). Foi um dos seus seguidores, Platão, que sucedeu seu aprendizado codificado em diálogos, conhecidos e estudados mundialmente.
Mas como fazer com que essa construção intelectual fique marcada para a posteridade? Escrevendo...? Vale-se ressaltar aqui que Sócrates, o maior sábio da Filosofia, nunca escreveu nada (aliás, era totalmente contra a escrita). Foi um dos seus seguidores, Platão, que sucedeu seu aprendizado codificado em diálogos, conhecidos e estudados mundialmente.
A leitura possui o poder de
construir um elo entre a dúvida (natural da condição humana, afinal pensamos o
tempo todo) e o conhecimento transmitido pelos nossos antepassados, ou mesmo
aquelas pessoas com as quais não tivemos a chance de conhecer materialmente. É
o diálogo franco leitor x autor, que faz com que a leitura, torne-se uma
experiência magnífica. É o elemento
fundamental para a construção de um povo sábio, batalhador, educado. Não fosse
a escrita e, posteriormente a leitura, talvez nem tivéssemos ouvido falar em
Sócrates. A leitura concede-nos esse poder.
Este é o poder da leitura. Conhecer
o que ainda não tem-se ideia e admirar para aprender com o desconhecido. Ela permite-nos ser
multiplicadores de conhecimento e, acima de tudo, construtores da nossa própria
história.