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Quem eu sou? Eu sou o resultado consciente da minha própria experiência. Minhas emoções são radares em um mundo de incertezas. Meus olhos são os intérpretes do meu coração. Minha imaginação é a visão da minha alma e os meus pensamentos são a minha perdição. Este blog vai provar que é possível visualizar o cotidiano com uma ótica diferenciada!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"MORRER SE NECESSÁRIO FOR , MATAR NUNCA!"

A frase acima é muito inspiradora e faz-nos refletir o quão humanos somos. Já que os portugueses ao colonizar o Brasil, consideravam os índios, assim como os negros, seres sem alma.
Agora pense que essa frase foi dita por um marechal das forças armadas brasileira!

Pois é, Cândido Mariano da Silva Rondon, derrubou esse esteriótipo de “general durão”. Descendente de indígenas, Rondon ficou órfão de pai e mãe ainda quando criança. Seguidor do movimento positivista, que tinha por objetivo colonizar os índios,sempre foi um defensor dos verdadeiros descobridores do Brasil.

Com o intuito de levar o progresso para o a região oeste do país, o “bandeirante elétrico”, construiu mais de seis mil quilômetros de linhas telegráficas ( que os indígenas chamavam de “língua de Mariano”), ligando esse Brasil que até hoje desconhece-se. Afinal, viver em um país com dimensões continentais tem suas desvantagens. Algumas regiões riquíssimas em cultura conhecemos apenas pela TV ou internet.

Os índios respeitavam Marechal Rondon, chamavam-no de "grande chefe". Para se ter ideia da grandeza desse título, os caciques das tribos tinham titulação menor.
Como todo humanista, Mariano Rondon, foi um homem simples, amigo de todos. Talvez fora o único marechal do exército brasileiro em tempo de paz, desbravador da selva, onde sequer uma gota de sangue derramou.

Com uma invejável política de paz Cândido Rondon, negava-se a revidar os ataques dos índios. Para ser respeitado é necessário respeitar. Considerava os índios como seres independentes, portanto cabia a eles viver como bem entendiam, rusticamente ou não. Eram livres! Além de lutar para que todos os indígenas tivessem uma habitação própria, necessária para sua sobrevivência.
“ Quem se lembra do Marechal Cândido Rondon? Sem cultura e com educação deficiente, o Brasil é um país em memória” Já lamentava a escritora Raquel de Queiroz, lá em 1957.

Cândido Mariano da Silva Rondon, um brasileiro. Talvez não tenha marcado seu nome na história por medalhas ganhas em batalhas sangrentas, onde não há um verdadeiro vencedor. Talvez nem mesmo quisesse travar tais batalhas. Contudo o marechal “grande-chefe”, deixou um legado no exército brasileiro, – como por exemplo a política pacificadora das tropas brasileiras no Haiti – e na forma de informar aproximando o Iapoque ao Chuí. Foram tão significativas suas ações que o estado de Rondônia, tem esse nome em homenagem ao marechal. (e as homenagens não param por aí: a nota de mil cruzeiros estampava o rosto do herói humanitário brasileiro) Comunicar-se é necessário, mesmo que por código morse ! Se penso logo comunico-me, se comunico-me logo existo, se existo sou humano! Independente de raça. Somos todos brasileiros!


Fonte: SANTOS, Eloy* – Quem se lembra do Marechal Cândido Rondon? - Artigo publicado em 04 de agosto de 2008, no site OVERMUNDO.

*Eloy Santos é jornalista, articulista e redator de televisão.

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