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Quem eu sou? Eu sou o resultado consciente da minha própria experiência. Minhas emoções são radares em um mundo de incertezas. Meus olhos são os intérpretes do meu coração. Minha imaginação é a visão da minha alma e os meus pensamentos são a minha perdição. Este blog vai provar que é possível visualizar o cotidiano com uma ótica diferenciada!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CORREIO : MANDOU, CHEGOU?

Depois de um  longo e tedioso dia de trabalho, cerca de seis horas sentado em frente ao computador, você não vê a hora de ir embora, ainda mais tratando-se de uma sexta feira. Nas palavras de Galvão Bueno : "Acabou!É Tetra! É Tetra!"
Você chega em casa e: Opção 1 - Liga a tv para ver as catástrofes, mortes, assaltos...Opção 2 - Vai dormir indiginado com seu salário. Opção 3 - Liga o rádio e ouve uma música para relaxar. Opção 0 - Liga o computador e fica mais umas três horas navegando. Resposta correta!
Liga o PC, abre o navegador, checa seu e-mail, twitter, facebook. Vê as atualizações dos seus amigos no Orkut. Fala com um parente distante através do MSN e ao mesmo tempo envia um SMS para sua namorada.
Até então nada anormal, não é mesmo?
Agora imagine um mundo sem tudo isso! Onde o único meio de informar (além é claro que falar ) seja a CARTA! Um mundo, onde para você saber o que aconteceu na Inglaterra, por exemplo, você esperaria semanas, meses, para a informação chegar até você (e se chegar!). Caso fosse uma pessoa curiosa e impaciente, você embarcaria no primeiro NAVIO para a Inglaterra e chegaria lá na próxima estação do ano. (Isso se você não encontrar um iceberg antes. Que crueldade!)
Para que você hoje envie um SMS ou e-mail, seu avô teve que passar por isso.  É quase impossível imaginarmos um mundo assim. Mas ele existiu! E deixou um legado importantíssimo para os dias atuais.
Quando recebemos uma carta, nela consta nosso nome, estado, cidade, rua, o número da nossa casa, CEP...e ela vem lacrada! (Século XXI, ora pois!) Mas nem sempre foi assim.
Imagine um telefone-sem-fio com proporções internacionais, onde a mensagem altera-se a cada pessoa que recebe e trasmite. Esse foi o correio, onde APENAS repassar a informação era o que menos acontecia. Era um fato rotineiro as cartas sofrerem rigorosas mudanças para não causar um rebuliço digno de guerra.
Assinar uma carta exigia coragem e confiança à quem entregar. confiança essa, quase sempre desmerecida, afinal, todos sabiam QUEM escreveu e O QUE escreveu PARA QUEM escreveu. ( Cadê a privacidade?)
E o meio de transporte?
Ou você confiava sua carta a um desconhecido montado a cavalo, que passava a outro desconhecido montado a cavalo, que passava à outro, à outro e assim consecutivamente até o destino. Ou confiava-a a um maluco velocípede (e não é o papaléguas!) que pegaria sua carta e sairia correndo como um maratonista (sem revezamento!) que depois de horas, talvez dias (se chegasse vivo) entregá-la ao destinatário. ( Eu fico com a segunda opção, ao menos a informação não vaza!)
Agora, pense duas vezes antes de xingar o carteiro que joga as cartas no chão e sai correndo para seu cachorro não arrancar-lhe a mão!
Usuários e senhas, hoje com o e-mail, tudo é mais sigiloso. Certo? Errado! Todos os computadores possuem o vírus Stuxnet. Mas fique tranquilo "[...] é inofensivo para Windows, Mac OS ou qualquer sistema operacional que você conheça [...] não foi feito para danificar computadores, mas para destruir centrífugas (enriquecedoras ) de urânio." (Revista Super Interessante - O vìrus que salvou o mundo. p.70). Fica o alerta para quem está contruindo uma bomba nuclear!
O uso da carta diminuiu gradativamente, anexado ao fato das novas tecnologias ganharem cada vez mais espaço. Seja por serem novidade ou por facilitar a comunicação, tornando-se ótimas opções com um belo custo-benefício "tempo-dinheiro". (vale lembrar que o correio era privilégio de reis e hoje podemos mandar quantas mensagens quisermos ao custo de R$0,50!)
O correio ainda sobrevive e tem papel fundamental. Veja o que acontece quando os Correios estão em greve! Contudo, convenhamos, você prefere receber um e-mail que é encaminhado para milhares de pessoas tal e qual como recebeu, ou prefere receber uma carta, direcionada somente a você e escrita à mão?

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